Os aumentos dos planos de saúde têm se tornado um grande problema para os consumidores, com reajustes muito superiores à inflação. Muitos, sem poder arcar com os custos, estão migrando para o SUS. No entanto, existe solução!
ENTENDENDO OS REAJUSTES ABUSIVOS:
Diversas operadoras aplicam reajustes anuais muito acima da inflação, alegando desequilíbrio financeiro e aumento de sinistralidade. Em alguns casos, reajustes superam 30% em um único ano, tornando os contratos inviáveis para muitos consumidores.
COMO CONTESTAR UM REAJUSTE ABUSIVO:
- Leia o contrato: Verifique se as cláusulas de reajuste são claras e especificam os índices aplicáveis. Questione a operadora ou acione a ANS se houver falta de clareza.
- Peça justificativas: Solicite uma explicação detalhada à operadora sobre o aumento. Caso a justificativa não seja satisfatória, considere entrar com uma ação judicial.
- Atenção aos valores: Aumentos superiores a 11% são frequentemente contestados; reajustes acima de 30% têm mais chances de serem barrados judicialmente.
AÇÕES LEGAIS:
- Nos planos individuais, o reajuste deve seguir o limite anual da ANS.
- Se identificado um reajuste abusivo, recorra à ANS (site ou Disque ANS 0800 701 9656) dentro de 30 dias. Caso o aumento seja considerado indevido, a operadora deve reembolsar os valores.
- Em caso de ação judicial, é possível solicitar a suspensão imediata do reajuste (via liminar) e a aplicação do índice da ANS ou IPCA, conforme o caso.
Reajustes abusivos são frequentes, mas consumidores têm meios legais para contestá-los. Contar com assessoria jurídica especializada é essencial para garantir reajustes justos e dentro das normas vigentes.